jueves, 12 de junio de 2008

Bienvenida

¡Bienvenidas/os a este espacio de reflexión conjunta!

1 comentario:

gorethstj dijo...

olá! me sinto feliz por poder partilhar com vocês meus sonhos minhas reflexões, desde minha realidade de mulher na america latina no Brasil.
do livro de elizabeth Fiorenza en memoria de ella.

Não sendo uma estudiosa Bíblica (exegeta), achei a leitura um pouco dificil por que usa muitos termos desconhecidos para mim.Ainda não consegui o livro em portuguê e isso talvez me dificulte a interpretação, mais espero esta contribuindo com minha reflexão.
Os sentimentos que me ocoreram ao ler este livro foram antagônicos de alegria e de tristeza. Alegria por saber que temos a possibilidade de aprender a fazer uma leitura crítica e leventar suspeita dos textos bíblicos que nos foram passados como verdades absolutas de uma cultura patriarcal e androcêntrica.

Ler a Bíblia a parti de uma perspectiva feminista desafia-me a trabalhar os textos bíblicos que explícita o papel antagônico das mulheres viabilizando novas abordagens para as mulheres da America latina,que além de serem oprimidas por serem mulheres, são triplicamente exploradas por serem mulheres pobres e negras.

A leitura popular feminista da bíblia, nós ajuda na abordagem que se movimenta entre a Bíblia e a vida. É a parti dessa nossa resistência, do nosso cotidiano e junto com as mulheres que se desafiam e nós desafiam, queremos exercitar uma nova teologia com uma metodologia dialética critica e suspeita que são sinais da paixão pela vida, da busca do alternativo,da solidariedade e criatividade de uma realidade altamente patriarcal, que nos silenciou por longo periodo.

Como mulheres somos chamadas a apreender a interpretar e reinterpretar e isso não é um trabalho só dos intelectuais,os povos (mulheres) oprimidas são chamadas a encontrar alternativas a parti da interpretação Bíblica, temos que aprender a interpretar e reiterpretar para repensar nossas vidas,nossa história e as formas de convivência que nos foram impostas.Porque nascemos em um mundo criado por homens. A onde se queremos viver somos obrigadas a assumir o masculino pois, os homens cree que tem direito de agredir as mulheres sem questionar minimamente.

Ser uma mulher independente e autônama e sujeita de sua história é perigoso e se rebelar contra a submissão é um abuso e se pode pagar com a morte.

a interpretação Bíblica hermenêutica segundo Elizabeth
Fiorenza deve incorporar uma critica cultural como uma critica teológica das escrituras. E são essas as possibilidades que suscita em mim a possibilidade de uma nova releitura a onde a mulher se torne sujeito de fato e de direito de fazer parte e participar da luta da libertação da mulher e que a Bíblia seja uma arma a favor dessa história.
¨"O silencio em que muitas mulheres são submetidas em meu País é o grito que , em nome de Deus, deve sair de nossas bocas"



DO LIVRO DE : Clarissa Pinkola -Mulheres que Correm com Lobos

Ao fazer a leitura desse livro me veio uma sensação de alegria e Esperança,pois, conforme a autora podemos recuperar nossa identidade original,os sentimentos mais profundos que com o passar do tempo foram sendo transformados, silênciados para agradar a terceiros e cumprir papeis pré estabelecidos que definem o homem e a mulher a viverem de forma artificial seu sentimentos.
A comparação que a autora faz da mulher saudável com os lobos saúdaveis é interessantíssimo, são dotados de grande resistencia e força, profundamente intuitivos, determinação feroze extrema coragem, são caractéristicas que percebo que como mulheres fomos perdendo por nos deixar influenciarpor papeis que foram pré determinados para homens e mulheres com caractéristicas opostas da mulher selvagem tais como: ternas dóceis ,obedientes, rainha do lár, meigas etc...nos moldando para um estilo doméstico como propriedade totalmente adaptadas.
Mais a mulher selvagem que parece adormecida as vezes até morta ressuscita das cinzas como a fenix e volta a agir,e tomar conciência de seu poder e beleza interiores. e ao acordarem segundo a autora reafirmam seu relacionamento com a natureza selvagem, elas recebem o Dom de viver uma volta a vida natural,uma vida em que a criatura tenha uma integridade inata e limites saudáveis,onde buscam o conhecimento da alma do logos sem ela, as mulheres não tem ouvidos para ouvir para o discurso da sua alma ou para registrar a medida dos seus próprios ritmos interiores.
Sinto-me chamada a busca em mim e reacender no mais profundo de meu ser essa mulher que dorme profundamente o sono de ser silenciada podada, enfraquecida, rotulada de perigosa de insensata e outros depreciativos.
Creio que a leitura desse livros e a partilha com vocês poderam me ajudar a buscar mecanismos que me ajude a despertar a mulher selvagem que existe dentro de mim. e na esperança que Ela será ressuscitada das cinzas de tal forma que intuitivamente saberá que um dia haverá uma saída, uma abertura, uma oportunidade e Ela poderá escapar e ser Ela mesma determinada corajosa dotada de resistência etc...

Abraços a todos e sempre unidos na busca de um mundo mais justo e fraterno. Goreth Ribeiro.